Hey, aqui é a Marcella e eu vim
trazer a minha primeira postagem oficial aqui no "Não Reblogue".
Prontos?!
Ano novo, vida nova, não é o que
dizem? Sim, mas os livros não precisam ser realmente novos ou recém-publicados
para fazer o nosso dia, se não o nosso ano, ainda melhor, não é mesmo?
Então aqui vai a minha lista de
três livros que vocês, se ainda não o fizeram, precisam ler esse ano!
1. Extraordinário, R. J. Palácio.
Sinopse:
August Pullman, o Auggie, nasceu
com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe
impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou
uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno
novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o
quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada
fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum,
ele é um menino igual a todos os outros.
"Você não consegue se esconder, quando nasceu para se
destacar."
Opinião:
A história de Auggie é algo
realmente incrível! Ele é um menino com problemas causados por conta de uma
síndrome genética e que apesar de todas as dificuldades que lhe foram impostas
ao longo de seus poucos anos de vida vai lhe mostrar que para ser feliz basta
querer, e que apesar de qualquer diferença que possamos ter um dos outros, não
somos menos do que alguém, pelo contrário, somos todos iguais.
Extraordinário faz jus ao nome e
me encantou de forma inimaginável, depois desse livro eu nunca mais vi a minha
vida e tudo o que eu tenho da mesma forma que via antes. Você vai se emocionar,
vai mudar seus pensamentos, e vai amar August Pullman tanto quanto eu.
Personagens cativantes, uma
história leve e, de fato, perfeita.
Todos deveriam ler Extraordinário,
e ver ao longo das páginas, a vida como ela é para Auggie, um garoto que só
queria ser normal, e que da maneira mais simples possível, foi capaz de muito mais do que isso.
"Minha mãe me abraçou mais apertado, se inclinou e deu um beijo no
alto da minha cabeça. - Eu que agradeço, Auggie - respondeu ela. - Pelo quê? -
Por tudo o que nos deu. Por entrar nas nossas vidas. Por ser você. Inclinou-se
de novo e sussurrou em meu ouvido: - Você é mesmo extraordinário, Auggie. Você
é extraordinário. "
2. Fangirl, Rainbow Rowell.
Sinopse:
Cath é fã da série de livros
Simon Snow. Ok. Todo mundo é fã de Simon Snow, mas para Cath, ser fã é sua vida
– e ela é realmente boa nisso. Vive lendo e relendo a série; está sempre
antenada aos fóruns; escreve uma fanfic de sucesso; e até se veste igual aos
personagens na estreia de cada filme.
Diferente de sua irmã gêmea,
Wren, que ao crescer deixou o fandom de lado, Cath simplesmente não consegue se
desapegar. Ela não quer isso. Em sua fanfiction, um verdadeiro refúgio, Cath
sempre sabe exatamente o que dizer, e pode escrever um romance muito mais
intenso do que qualquer coisa que já experimentou na vida real.
Mas agora que as duas estão indo
para a faculdade, e Wren diz que não a quer como companheira de quarto, Cath se
vê sozinha e completamente fora de sua zona de conforto.
Uma nova realidade pode parecer
assustadora para uma garota demasiadamente tímida. Mas ela terá de decidir se
finalmente está preparada para abrir seu coração para novas pessoas e novas
experiências.
Será que Cath está pronta para
começar a viver sua própria vida? Escrever suas próprias histórias?
"Por que eu escrevo? Para ser outra pessoa, Cath pensou.
Para nos libertarmos de nós mesmos.
Para parar. Parar de ser qualquer coisa em qualquer lugar. Para
desaparecer. "
Opinião:
Essa é uma história fofa e
divertida da qual a Lily já falou um pouquinho, mas eu não seria capaz de
deixar de comentar sobre ela.
Se você olhar por cima vai ver
um livro sobre uma garota que escreve fanfics, e até ai pode acreditar que só
por isso eu gosto tanto dele, mas não é exatamente assim.
Ele mostra como Cath se sente
incapaz de abandonar o mundo fictício que tanto ama e na maneira como isso a
impede abrir sua mente para novos horizontes.
É um livro sobre uma garota
presa naquilo que acredita ser o certo, mas que na verdade é somente o mais
fácil para ela, e vendo desta forma podemos aplicar esse pensamento em nossas
vidas. Minha pergunta é: Você faz o que é realmente certo, ou o que é fácil
acreditando que seja o certo? Complicado, não é mesmo?
Com esse livro percebi que nós
sempre podemos nos arriscar, enfrentar nossos medos e quem sabe, assim como
Cath, descobrir que somos capazes de fazer muito mais do que imaginávamos. Por
qual motivo não tentar?
A história é sim sobre fanfics e
romances, mas ela também é sobre amizade, família e mais do que tudo, sobre o
autoconhecimento. Interessante, não?
Que tal se aventurar com Cath,
se apaixonar por Levi e se encantar com Simon Snow? Talvez possa valer a pena.
"Estou torcendo por você – ela suspirou."
3. Cidades de Papel, John Green.
Sinopse:
Em Cidades de papel, Quentin
Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth
Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de
bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e
ele é só mais um dos nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida
de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja,
convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro,
aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para
a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se
aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no
seguinte.
Quando descobre que o paradeiro
dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e
começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se
aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que
conhecia.
“A cidade era de papel, mas as memórias, não.”
Opinião:
Apesar de Cidades de Papel não
ser, por muito pouco, meu livro favorito desse autor, achei necessário
indicá-lo por aqui.
Preciso confessar que houveram
alguns momentos meio parados nos quais eu quase abandonei essa leitura, mas
pouco depois tudo parecia valer a pena de novo. Por esse motivo Cidades de
Papel foi, para mim, como uma verdadeira montanha-russa, daquelas onde está
tudo muito tranquilo, e então... Ops! Uma queda enorme que faz seu coração
acelerar e você querer mais uma volta! É engraçado o meu pensamento, eu mesma
sei disso.
Margo e Quentin, com toda a
certeza são capazes de te fazer analisar tudo de uma maneira completamente
diferente. Ao longo de pensamentos e diálogos, vemos que os fios da nossa
cabeça podem estar sempre prestes a romper sabe, como naquele momento em que
você acha que nada mais vale a pena. Ler esse livro faz você parar para pensar
no quanto sua vida vale para si mesmo e também para os outros.
Mostrando os caminhos
inimagináveis que a vida pode tomar e trazendo uma série de metáforas capazes
de provocar ao leitor as mais diversas sensações, Cidades de Papel é um livro
que vocês precisam ler.
“Talvez seja mais como o que você falou antes, rachaduras em todos nós.
Como se cada um tivesse começado como um navio inteiramente à prova d’água. Mas
as coisas vão acontecendo… as pessoas se vão, ou deixam de nos amar, ou não nos
entendem, ou nós não as entendemos… e nós perdemos, erramos, magoamos uns aos
outros. E o navio começa a rachar em determinados lugares. E então, quando o
navio racha, o final é inevitável.”
Esse foi o meu primeiro post
sobre esses livros que, para mim, as pessoas deveriam ler, mas em breve tem
mais um, e dessa vez, com livros da literatura brasileira. Aguardem também novidades sobre a fanfic "Cell Block Tango" e uma resenha da minha mais recente e adorável leitura: "A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista.".
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